quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES E INFORMAÇÕES SOBRE WI-FI MUITO INTERESSANTES


Redes Sem Fio (Wireless Networks)


Nunca a comunicação sem fio esteve tão presente na vida do usuário final como atualmente. Seja através do acesso à Internet via celular, seja na transmissão infravermelho entre palmtops e/ou laptops, na comunicação bluetooth entre PCs e periféricos ou no acesso a redes IP via WI-FI. Além disso, novas tecnologias já aparecem prometendo revolucionar ainda mais a comunicação de dados sem fio, como é o caso do WIMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access: Tecnologia sem-fio que permite velocidades de até 130 Mbps com alcance de até 45 Km).


Comparação entre Ethernet LAN e Wireless LAN



Existem muitas semelhanças entre Ethernet e Wireless LANs. Ambas permitem a troca de frames entre elementos de rede e são definidas pelo IEEE (802.3 para Ethernet e 802.11 para Wireless).
A maior diferença está no modo como os dados são transmitidos. Em redes Ethernet, os frames são transmitidos por meio da geração de sinais elétricos em um cabo metálico (ou de sinais luminosos em fibra-óptica). Já redes Wireless utilizam ondas de rádio para a transmissão de frames.
O padrão Ethernet prevê a transmissão de dados em full-duplex (FDX). Em redes wireless, entretanto, se 2 (ou mais) dispositivos enviarem ondas de rádio em um mesmo espaço e em uma mesma frequência, a interferência tornará ambas as ondas ininteligíveis.
Por esse motivo, redes wireless devem operar preferencialmente em modo half-duplex (HDX). Para definir arbritariamente a frenquência a ser utilizada por cada transmissão, WLANs utilizam o algoritmo CSMA/CA (Carrier Sense Multiple Access / Collision Avoidance) para reforçar a transmissão em HDX e evitar ao máximo a incidência de colisões.




Modos de Operação WLAN


Existem basicamente 2 modos de operação de uma rede WLAN: Ad-Hoc e infra-estrutura.
No modo Ad-Hoc, um dispositivo WIFI pode comunicar-se com o outro sem o intermédio de um ponto de acesso (access point). A figura abaixo ilustra este modo de operação:




O modo infra-estrutura, por sua vez, implica na implementação de um ponto de acesso wireless (access point) conectado à rede Ethernet por meio de um cabo metálico UTP tradicional. Dispositivos configurados para este modo de operação não podem enviar frames diretamente um ao outro. Ao invés disso, eles enviam seus frames para um ponto de acesso, e este o encaminha para o destinatário. A figura abaixo ilustra este modo de operação:

O modo de operação infra-estrutura suporta 2 tipos de serviços (service sets) chamados de BSS (Basic Service Set) e ESS (Extended Services Set). A diferença entre ambos é bastante simples. Enquanto BSS usa apenas 1 ponto de acesso (AP) para criar uma rede WLAN, o ESS utiliza 2 ou mais APs, normalmente criando uma zona de intersecção para permitir a mobilidade (roaming) dos usuários de uma célula para outra.
O recurso de mobilidade (roaming) oferecido pelo ESS garante que o usuário, ao se movimentar de uma célula para outra, não terá de obter um novo endereço IP. Basicamente, o dispositivo do usuário (um laptop, por exemplo) detecta que o sinal de uma determinada célula está ficando fraco e automaticamente procura por um sinal mais forte em uma célula vizinha. Uma vez que este sinal seja identificado, o dispositivo faz a troca de modo transparente ao usuário. O princípio é o mesmo utilizado em redes de celulares.




Classes de Codificação Sem-fio


Quando um dispositivo WIFI ou um AP envia seus dados, ele consegue alterar (modular) a frequência, amplitude e a fase do sinal de rádio para representação de "0"s e "1"s. É importante conhecer as 3 classes de codificação mais comuns:
Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS) - Utiliza todas as frequências disponíveis, alternando de uma para outra (hopping). Ao utilizar diferentes frequências para transmissões consecutivas, um dispositivo tem maior chance de evitar interferência de um outro dispositivo que utilize a mesma faixa de frequência liberada. O padrão 802.11 original adota esta técnica, porém, os padrões mais recentes (802.11a, 802.11b e 802.11g), não;
Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS) - Esta classe de codificação foi projetada para uso na faixa liberada de 2.4GHz. DSSS utiliza um ou vários canais (ou frequências) distintos. Esta faixa tem uma largura de banda de 82 MHz, variando de 2.402 GHz à 2.483 GHz. Conforme definido pelo FCC, esta faixa pode ter 11 diferentes canais parcialmente sobrepostos, conforme ilustra a figura abaixo:

Embora grande parte dos canais ilustrados na figura encontrem-se sobrepostos, 3 canais (1, 6 e 11) não se interseccionam a ponto de interferir um no outro. Estes 3 canais podem ser utilizados em uma mesma WLAN, já que praticamente não interferem um no outro.

A importância dos canais não sobrepostos é grande quando você está desenhando uma rede WLAN ESS, ou seja, uma rede WLAN na qual mais de um AP será empregado. Desta forma, APs que se encontram em áreas de sobreposição de sinais podem ser configurados para trabalhar em um dos 3 diferentes canais. A figura abaixo ilustra este conceito:


Orthogonal Frequency Division Multiplexing (OFDM) - De modo análogo ao DSSS, WLANs que utilizam OFDM também podem usar múltiplos canais não sobrepostos.
Principais características de cada uma das 3 classes vistas:

Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS) é utilizada em 802.11;
Direct Sequence Spread Spectrum (DSSS) é utilizada em 802.11b
Orthogonal Frequency Division Multiplexing (OFDM) é utilizada em 802.11a e 802.11g.
NOTA: O padrão emergente conhecido por 802.11n utiliza OFDM, assim como múltiplas antenas, uma tecnologia também conhecida como Multiple Input Multiple Output (MIMO).




Interferência


Assim como um rádio convencional ou um telefone sem-fio, uma rede WLAN pode sofrer com interferências originadas nas mais diversas fontes.
Interferências podem ser causadas por outras ondas de rádio transmitidas na mesma frequência utilizada pela WLAN (exemplos: telefone sem-fio ou mesmo um forno microondas) ou por barreiras físicas existentes no trajeto da onda de rádio, como paredes, piso e teto. Interferências físicas (barreiras) podem causar a atenuação (enfraquecimento) do sinal de rádio emitido, limitando o seu alcance. Isso ocorre, pois o sinal é parcialmente absorvido pelo material presente na barreira. Outros tipos de barreiras físicas podem refletir o sinal, especialmente verdadeiro se a barreira conter uma grande quantidade de metal. Esta reflexão do sinal de rádio pode gerar pontos cegos, onde a WLAN simplesmente deixa de funcionar, ou mesmo a redução do raio de abrangência da rede.
O SNR (Signal-to-Noise Ratio) é a medida utilizada para determinar o nível de interferência ativa (causada por outras ondas de rádio na mesma frequência).




Área de Cobertura, Velocidade e Capacidade


A área de cobertura de uma rede WLAN é definida pelo espaço no qual dispositivos WIFI são capazes de enviar e receber dados com sucesso. A área de cobertura gerada por um determinado AP depende de uma série de fatores:
Potência de transmissão;
Frequência utilizada;
Interferências e obstruções;
Proximidade do AP à determinados materiais (ex. concentração de metais).
A força do sinal influencia diretamente na velocidade em que os dados podem ser transmitidos por ele. Sinais fracos não podem transportar dados em alta velocidade, apenas em baixa. Por este motivo, os padrões WLAN suportam múltiplas velocidades. Um dispositivo próximo ao AP pode ter um sinal forte e, desta forma, pode transmitir a uma velocidade maior que outro dispositivo mais afastado. Uma das formas de aumentar a área de cobertura de uma rede sem-fio é utilizar antenas especiais e aumentar a potência de transmissão. É possível aumentar o ganho da antena, que nada mais é do que a potência adicionada ao sinal de rádio pela antena. Basicamente, para se dobrar a área de cobertura de uma rede sem-fio, é preciso quadruplicar o ganho proporcionado pela antena, lembrando de não ultrapassar a potência máxima definida pelos órgãos reguladores.




Implementações WLAN


A implementação de WLAN deve levar em consideração uma série de fatores, alguns bastantes críticos, como segurança. O primeiro passo deve ser colocar a WLAN para funcionar. Assim que for verificada a conectividade entre um dispositivo e um AP, então, podemos começar a implementação das políticas de segurança. Eis uma sugestão de checklist a ser seguido em uma implementação WLAN:
Verifique a existência e operação da rede cabeada, incluindo o funcionamento de serviços essenciais como DHCP, DNS, VLANS e conexão com a internet (se aplicável;
Instale o AP, configure-o e verifique sua conectividade com a rede cabeada;
Configure os parâmetros wireless, como o Service Set ID (SSID), porém, nada de segurança ainda;
Configure ao menos um dispositivo WIFI, como um laptop, para testar o funcionamento da rede WLAN;
Verifique se a rede WLAN está funcionando;
Configure as políticas de segurança no AP e no cliente WIFI;
Verifique novamente o funcionamento da rede WLAN.





Fonte: LIVRO CCNA 4.1 - Guia Completo de Estudos - Marco Aurélio Filippetti

segunda-feira, 8 de junho de 2015


PEQUENAS CONSIDERAÇÕES PARA CÁLCULO EM RF


Às vezes precisamos de uma fórmula ou outra para podermos resolver determinado problema em RF. Por exemplo, como calcular a atenuação no espaço livre? Como saber a impedância de uma linha bifilar? e etc.

Vamos ver algumas fórmulas e simples explicações a respeito.

Cálculo de uma impedância de uma linhabifilar:

Mas o que é uma linha bifilar? É uma linha formada por dois condutores, isolados ou não, que mantém sempre a mesma distância entre eles.

Onde se usa isto? Este tipo de linha é utilizado até hoje para conectar uma antena externa com uma TV por exemplo. É aquela fita chata, com um fio em cada lado. Ela também é usada para a conexão de transmissores com suas antenas, principalmente em transmissores de ondas médias e curtas, mas nestes casos são construídas de acordo com a impedância e potência desejada.

Aqui está a fórmula:

Zo = 276/ raiz quadrada de E x log 2D/d

onde: Zo = impedância da linha

E = constante dielétrica (ar = 1, polietileno= 2,3).

D = espaçamento entre os condutores

d = diâmetro dos condutores.

Este mesmo tipo de cálculo se aplica em cabos coaxiais. Geralmente encontramos cabos coaxiais com impedância de 75 Ohms (mais usados em recepção) e 50 Ohms (mais usados em transmissão).

Para calcularmos a impedância destes cabos utilizamos a expressão:

Zo = 138/raiz quadrada de E x log D/d

Onde: Zo = impedância do cabo.

E = constante, a mesma anterior.

D = diâmetro interno do condutor externo, geralmente uma malha trançada.

d = diâmetro externo do condutor interno (em cabos de 75 Ohms é um fio rígido e em cabos de 50 Ohms são fios trançados).

Observações:

- Existem muitos tipos de cabos coaxiais, para diversas aplicações e que podem ter características mecânicas relativamente diferentes.

- Hoje em dia a fita chata já está quase totalmente substituída por cabos coaxiais de 75 Ohms na ligação entre antenas externas e TV’s.

Cálculo de atenuação no espaço livre:

Mas o que vem a ser isto? É que sempre que um sinal de RF é transmitido ele sofre atenuações. Duas características importantes a quanto de atenuação este sinal sofrerá são relativas à freqüência dos mesmo e a distância que ele irá percorrer. Este cálculo não leva em consideração obstáculos.

Veja a fórmula:

Ao = 28,1 + 20log d (Km) + 20log f (MHz) - Em relação a dBd.

ou Ao = 32,4 + 20log d (Km) + 20log f (MHz) - Em relação a dBi.

Onde: Ao = atenuação no espaço livre.

d = distância que deve ser colocada em Km.

f = freqüência que deve ser colocada em MHz.

Mas o que é dBd e dBi?

São padrões adotados para facilitar o cálculo. Dissemos que dBd é o ganho de uma antena (a capacidade que ela tem de concentrar um sinal) em relação a uma antena dipolo. E dBi é o ganho de uma antena em relação a uma antena isotrópica, ou seja, uma antena que fosse capaz de transmitir igualmente para todos os lados (este tipo de antena não existe na prática, mas este termo dBi é usado para cálculos).

Mas o que é uma antena dipolo? Uma antena dipolo é o tipo mais simples de antena. São duas hastes com o comprimento de ¼ de onda ligados uma ao lado da outra (veja figura abaixo) no centro das duas hastes (ponto X) é que é ligado o cabo que irá levar o sinal captado até o receptor ou entregará o sinal proveniente do transmissor.

¼ de onda X ¼ de onda

Este tipo de antena transmite ou recebe dos dois lados, o lado que você está vendo e o outro, e não transmite para as extremidades.

Já uma antena isotrópica seria como um ponto que transmitiria para todos os lados.

Às vezes quando compramos uma antena no manual está escrito o ganho dela expresso em dBi ou dBd, para convertermos um em outro é só aplicar a equação:

dBi = 2,15 + dBd.

EIRP, o que é Eirp?

EIRP significa potência isotrópica efetivamente irradiada. Quando ligamos um transmissor a uma antena para sabermos qual a real potência que está antena esta transmitindo devemos calcular a EIRP.

Mas porque potência real? Por que parte da potência se perde nos cabos além do restante da potência sofrer a atuação do ganho da antena (já dissemos que ganho de uma antena é a capacidade que ela tem de concentrar os sinais, sejam eles transmitidos ou recebidos. Uma antena não amplifica sinais, pois ela é um componente passivo. Imagine uma lâmpada de 100 Watts iluminando uma sala. A luz que incide em cada parede terá um certo valor, amplitude e brilho, correto? Agora pegue esta mesma lâmpada de 100 Watts e monte uma engenhoca com espelhos e lentes que faça com que toda a luz que saia da lâmpada vá para uma única direção, por exemplo, um círculo de 50 cm de diâmetro. A luz agora, dentro deste circulo ficará muito mais forte do que antes, não ficará? Mas como aconteceu esta proeza? Apenas concentramos a luz, o mesmo faz a antena e este fator de concentração é chamado de ganho).

Agora que já sabemos disto vamos para a fórmula:

EIRP = Pt + Gt - p

onde: EIRP = potência isotrópica efetivamente irradiada.

Pt = potência do transmissor.

p = perdas nos cabos.

Gt = ganho da antena.

Mas para calcular isto devemos pegar as potências, que estamos acostumados a trabalhar em Watts e transformar em dBm.

Mas para que? Por incrível que pareça para facilitar os cálculos.

Como se transforma potência em dBm?

dBm = 10 log P/1mW (1mW = 0,001W)

colocamos o valor de P em watts e achamos em dBm, e para o contrário:

P = 1mW(10 elevado a dBm/10)

Vamos ver um exemplo:

Suponha um transmissor de 10 W de potência, ele está ligado com uma antena com 10 dB de ganho (o ganho em antenas e a perda em cabos é expressa em dB) através de um cabo que perde 1 db. Qual a potência realmente transmitida?

Primeiro convertemos as potências em dBm:

10 watts = 40 dBm (use a formula).

Agora aplicamos a formula:

EIRP = 40 dBm + 10dB - 1dB (podemos somar ou subtrair dBm e dB sem problemas).

EIRP = 49 dBm (porque o resultado é em dBm? Quando falamos em potência transmitida ou recebida a unidade sempre será dBm, mas quando falamos de ganho ou perda a unidade sempre será dB).

Transformamos agora isto em potência e temos:

49 dBm = 79 Watts

é isto mesmo a potência que a antena direciona para um certo lado corresponde a 79 watts.

Dá para ter uma tabela para facilitar isto tudo?

Dá para tentar, veja:

Quando somamos 1dB a um sinal significa multiplicá-lo por 1,25. E por aí vai, veja abaixo:

Ganho:

1dB = P x 1,25

3 dB = P x 2

10 dB = P x 10

ou seja, se temos um transmissor de 4 Watts e ele for ligado a uma antena de 10 dB de ganho a EIRP (desprezando as perdas) será de:

4 W x 10 = 40 Watts

o mesmo se aplica as perdas:

Perda:

1 dB = P/1,25

3 dB = P/2

10 dB = P/10

Ou seja, um sinal de 10 watts que sofre uma perda, ou atenuação, de 3 dB será de:

10 Watts/ 2 = 5 Watts.

Com estas simples tabelas podemos fazer uma infinidade de cálculos, veja:

Qual a potência que será transmitida por uma antena com 25dB de ganho quando é aplicado nela uma potência de 1 watt?

Primeiro pegamos 25dB é dividimos nas unidades que temos na tabela (1dB, 3dB, 10 db).

25dB = 10dB + 10dB + 3dB + 1dB + 1dB portanto:

1watt x 10 = 10 watts,

10 watts x 10 = 100 watts,

100 watts x 2 = 200 watts,

200 watts x 1,25 = 250 watts,

250 watts x 1,25 = 312,5 watts.

Portanto 1 watt mais um ganho de 25dB, da antena, é igual a 312,5 watts.

Observações: Estas tabelas e, portanto os cálculos, são aproximados, mas estão bem perto do valor real. Quanto maior o ganho de uma antena mais direcional ela será, portanto só transmitirá ou receberá de uma pequena área.

Mais uma tabela. Só por curiosidade.

0dBm = 1mW

10dBm = 10mW

20dBm = 100mW

30dBm = 1W

40dBm = 10W

50dBm = 100W

60dBm = 1000W ou 1KW

70dbm = 10000W ou 10KW

Perda em cabos:

Quando temos um cabo podemos calcular a perda do mesmo, em dB, mas para isto é necessário que saibamos a potência na entrada e na saída do mesmo.

Para medirmos esta potência será necessário um wattímetro para RF.

dB = 10 log Psaida/Pentrada.

O resultado negativo indica que esta havendo uma perda no cabo.

Como calculamos o comprimento de uma onda?

Para calcularmos o comprimento de uma onda basta dividirmos a velocidade da luz pela sua freqüência, veja:

lâmbda = c / fo

onde: lâmbda = comprimento de onda.

Fo = freqüência.

C = velocidade da luz.

O comprimento de onda será o mesmo em qualquer meio? Não, por mais estranho que pareça. Mas se o comprimento muda não muda a freqüência? Não se a velocidade de propagação da onda mudar também. E é isto o que acontece em cabos coaxiais.

Vamos explicar:

Suponha que uma onda X tenha um comprimento de 1m no ar e que para percorrer este metro ela demore 10us.

Esta mesma onda X em um cabo coaxial terá uma redução em sua velocidade e em 10us ela percorrerá apenas 0,66m.

Como a freqüência é igual ao inverso do período podemos perceber que a freqüência da onda não mudou, observe:

F = 1 / T onde: F = freqüência.

T = período.

Para 1m o período é de 10us, portanto F = 1 / T = 1 / 10us = 1Mhz.

Para 0,66 m o período também é de 10us, portanto F =1 /T = 1 / 10us = 1Mhz.

Só a velocidade da onda foi alterada e não a freqüência. A esta diminuição de velocidade de propagação podemos chamar de fator de encurtamento. O fator de encurtamento de um cabo coaxial é de 66% aproximadamente. Por isto quando calculamos o comprimento de um cabo para que ele seja do tamanho do comprimento da onda devemos lembrar disto.

Exemplo:

Qual o comprimento de um cabo coaxial para um determinado lâmbda na freqüência de 200Mhz?

Lâmbda = c / fo

lâmbda = 300.000.000 /200.000.000 = 1,5 m.

Comprimento do cabo = lâmbda x 66 /100 = 1,5 x 66 /100

Comprimento do cabo = 99 /100 = 0,99 m.

ou seja o cabo deve ter 0,99m ou 99cm.

Mas quando isto é útil? Quando desejamos ligar um transmissor a uma antena sendo que o cabo tenha o comprimento ou um múltiplo do comprimento.

Mas para que ter um comprimento que seja múltiplo do lambda? Para termos o melhor casamento de impedâncias e menor refletida, principalmente quando trabalhamos com freqüências de VHF para baixo.

O que é potência refletida ou simplesmente refletida?

São termos que tem o mesmo significado e indicam a parte da potência que sai do TX e não está sendo irradiada, mas sim voltando para o próprio TX. Isto acontece devido a descasamentos de impedâncias entre TX e antena, geralmente. Esta refletida pode ser medida através de um wattímetro para RF ou através de um medidor de onda estacionária. Se esta refletida for muito alta pode queimar a saída do TX. Qualquer transmissor seja de radioamador, TV ou FM está sujeito a isto.

Artigo de: Luiz Bertini
Informativo Eletrônico de Radioamadorismo João Grisi on line nº 116 de 07.01.2005- PY6CJ.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Nova bateria de alumínio promete recarga total em um minuto!


Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, trabalham no desenvolvimento de uma nova tecnologia de baterias que visa substituir as atuais, baseadas em íons de lítio. A nova versão usa um composto feito por alumínio, e entre as vantagens, promete recarga total em pouco mais de um minuto.




Baterias de íons de alumínio não são uma novidade, mas alguns aspectos tornam essa nova versão especial. Assim, além de prometer recargas muito rápidas, ao contrário da primeira geração essas baterias suportam 7500 ciclos de recarga. Na prática, isso representa uma vida útil mais de sete vezes superior àquela encontrada numa bateria de lítio equivalente


Mais agilidade e uma vida útil muito maior. Partindo para as vantagens do ponto de vista físico, essa bateria de alumínio não pega fogo e não oferece riscos de explosão, como pode ocorrer com as de lítio. Sua maleabilidade completa os seus atributos: ela poderá ser usadas em wearables, quem sabe?




Mas nem tudo é perfeito (por enquanto). A pesquisa ainda não foi concluída e os protótipos testados em laboratório ainda oferecem baixa densidade energética. No momento, os pesquisadores afirmam ter conseguido criar uma bateria capaz de produzir apenas 2 volts de tensão (menos do que os 3.6 volts das baterias de celulares e tablets). As células feitas de alumínio carregam apenas 40 watts de energia por quilo. A bateria de lítio, por exemplo, é produzida com células que atingem a densidade de 206 watts por quilo.


Traduzindo, esses números dizem o seguinte: hoje, você pode ter uma bateria que carrega em apenas um minuto, mas que provavelmente esgotaria em questão de poucos minutos (isso se, com a baixa voltagem, ela fosse capaz de fazer seus aparelhos funcionarem corretamente). No momento, os cientistas buscam desenvolver soluções para que os problemas de baixa densidade de energia sejam contornados.


Apesar das dificuldades, os cientistas estão otimistas. Hongije, um dos pesquisadores, vê a tecnologia ainda na sua infância. “Nossa bateria tem tudo que uma bateria deve ter: eletrodos baratos, segurança, alta velocidade de recarga, flexibilidade e ciclo de vida longo. Eu vejo isso como uma bateria nos seus primeiros dias e isso é bem excitante”.







Fonte: www.techtudo.com.br
#bateria #telecom #telecomunicações

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Internet sem fio por LED pode alcançar velocidade surpreendente!

Acabei de ver essa matéria no blog LIGHTNING NOW e achei muito interessante. Ótima notícia para os amantes de internet!

Pesquisadores da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, descobriram uma forma de fazer a transmissão de dados por Led, conhecida Li-Fi, serem ainda mais eficientes. Em testes, a tecnologia, apontada como a sucessora do Wi-Fi, conseguiu chegar a surpreendente velocidade de 100Gb/s.

Nova tecnologia utiliza diodos de laser para aumentar velocidade (Foto: Divulgação/Universidade de Edimburgo)


Ao contrário das redes Wi-Fi, que utiliza emissões de rádio para enviar dados, a tecnologia Li-Fi utiliza pequenas fios de LED para transmitir informações.

O estudo ainda constatou que a tecnologia pode ser muito mais promissora do que aparenta. Ao trocar o revestimento de fósforo dos fios de LED comuns por diodos de laser, os pesquisadores da Universidade de Edimburgo conseguiram atingir uma velocidade dez vezes maior em relação aos modelos antigos.

Isso acontece porque o LED com diodo de laser permite uma emissão de luz mais eficiente do que os que contam com fósforo. Outro fator que contribui é que cada diodo de laser funciona como um canal único para transmissão de dados. No teste realizado, foram utilizados nove canais de laser na transmissão Li-Fi.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Muito se ouve falar do sistema "Beamforming", porém somente um equipamento possui essa ferramenta que funciona. Trata-se do equipamento WBS ou WBSn da Alvarion, antiga Wavion.

Assista o vídeo abaixo e saiba um pouco mais sobre essa tecnologia que faz toda diferença em uma rede Wi-Fi.


Se tiverem mais dúvidas, estou a disposição!!

Um forte abraço a todos e ótima semana!

segunda-feira, 23 de março de 2015

Muito interessante o processo de fabricação da fibra óptica! Vale a pena perder 5 minutos para mais esse conhecimento!!

Confira nesse vídeo!


Um forte abraço a todos e ótima semana!!
Você imagina como é o mapa de todos os dispositivos no mundo que estão conectados à internet?

mapa internet shodan


Onde está a internet? Este mapa pode explicar isso melhor do que qualquer estatística: os pontos vermelhos mostram onde está localizado o maior número de dispositivos que podem acessar a internet.
Este mapa foi feito em 2 de agosto por John Matherly, fundador do Shodan, um motor de busca para dispositivos conectados à internet.
Matherly, que se autodenomina um cartógrafo da internet, recolheu os dados enviando solicitações de ping a cada endereço IP na internet e armazenando as respostas positivas.
Essa parte é relativamente fácil se comparada o processo de visualização, diz Matherly: “levou menos de cinco horas para coletar os dados, e mais 12 horas para gerar a imagem do mapa”. Para isso, ele usou a biblioteca matplotlib na linguagem de programação Python.
Este mapa é semelhante a outro produzido no ano passado – só que aquele era ligeiramenteilegal. Sim, o Shodan é conhecida por suas práticas potencialmente obscuras de caçar redes inseguras, mas os pedidos de ping – a mesma coisa que seu provedor de internet usa para testar a velocidade e perda de dados – são inofensivos, diz Matherly. “Acabamos avançado o suficiente em tecnologia para fazer isso na escala da internet.”
Basicamente, o Shodan agora é capaz de enviar e receber ping rápido o suficiente para que o mundo inteiro possa ser consultado em apenas algumas horas. Armado com o novo processo, Matherly pretende acompanhar as mudanças na conectividade da internet mundial ao longo do tempo. Com a proliferação da Internet das Coisas, este mapa deve ficar ainda mais intenso. [Shodan]
fonte: http://gizmodo.uol.com.br/ 

quinta-feira, 19 de março de 2015

Olá Amigos!

Em primeiro lugar, preciso pedir desculpas pelo tempo que não posto nada neste blog. A correria do dia a dia me impediu de voltar minha atenção para cá, mas prometo que não ficarei mais tanto tempo sem postar.

Nesta retomada de postagens, gostaria de falar um pouco sobre um lançamento de AP nos Estados Unidos que é o "eero", conforme imagem abaixo


Trata-se de um AP residêncial que faz o famoso "mesh" sem necessitar de grandes conhecimentos para a configuração do equipamento. Este carinha pode ser configurado via celular ou tablet e com uma interface muito simples.

Confira alguns dados técnicos:


  • Processador dual-core 1.0GHz
  • 512MB RAM
  • 1GB flash
  • Dual WiFi radios
  • Simultaneous 2.4GHz and 5GHz wireless
  • IEEE 802.11a/b/g/n/ac
  • Bluetooth 4.0 with Bluetooth Low Energy


Se quiserem saber um pouco mais sobre isso o site é http://eero.com/ 

Já fiz contato com o fabricante e no momento eles só venderão este equipamento nos Estados Unidos e Canadá!

Estou atento para o lançamento dele aqui no Brasil e informarei aqui no blog logo que souber de mais alguma novidade sobre isso!

Um forte abraço a todos!

terça-feira, 10 de junho de 2014

Hotéis Accor e Oi fecham acordo para uso de rede Wi-Fi no Brasil


               



A Oi e a rede de hotéis Accor fecharam um acordo para que os hóspedes da rede possam acessar 2,5 mil hotspots Wi-Fi da operadora no Brasil. A parceria visa o período da Copa do Mundo e vale até 30 de agosto. Os hóspedes dos 117 hotéis Sofitel, Pullman, Grand Mercure, Novotel, Mercure, Adagio, Ibis, Ibis Styles e Ibis budget existentes no Brasil poderão acessar esses hotspots durante toda a sua estadia no Brasil e até cinco horas depois do check-out. 

Fazem parte do acordo os hotspots em aeroportos e estabelecimentos como McDonald´s, Fran´s Café, Burger King, lojas AM PM, dentre outros. Para usufruir dessa infraestrutura, os hóspedes devem acessar a Internet nos hotéis através de seus celulares. Depois, quando entrarem em uma área de cobertura Oi Wi-Fi, basta procurar pelo provedor nomeado como Accor. Após a Copa, membros do programa Le Club Accorhotels continuarão tendo acesso à rede Wi-Fi da Oi.
Plano popular de telefonia cresce quase 90%, mas se concentra em São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro

Depois de muitos anos "andando de lado", o número de assinantes do Aice (Acesso Individual Classe Especial), uma espécie de plano popular de telefonia fixa obrigatório pela regulamentação do serviço,  deu um salto de 88,4% no ano passado, passando de 61,6 mil assinantes para 116,1 mil entre janeiro e dezembro. Apesar do crescimento expressivo, mais de 50% dos novos assinantes estão nos estados de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro. Os dados constam do Relatório Anual das atividades da agência, divulgado nesta sexta, 6.

O assunto foi debatido na reunião do Conselho Consultivo da Anatel realizada nesta sexta. O superintendente de Planejamento e Regulamentação, José Alexandre Bicalho, explicou que o crescimento é resultado de uma ação da agência que exigiu das concessionárias a veiculação de uma propaganda que tivesse mais apelo ao consumidor. O número é, ainda assim, irrisório se comparado aos 42 milhoes de assianntes de STFC no Brasil.

Segundo ele, até então, as propagandas do telefone popular tinham um caráter "institucional" e não comercial. "Até 2012, as propagandas nunca eram comerciais, eram institucionais. Isso a gente inverteu no ano passado e a gente já conseguiu fazer uma propaganda com cara de móvel e já gerou os resultados apresentados aqui", afirmou ele.
Desenhado em conjunto com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o plano de comunicação previu vídeo e spot para veiculação em espaços de mídia gratuita em rádio e televisão.

O superintendente acrescenta ainda que o preço do serviço – que hoje é de R$ 9,50 sem impostos – vai baixar por conta da revisão dos contratos de concessão, que geram um impacto na tarifa. Nessa revisão, explica Bicalho, a ideia é que a redução seja realizada de forma regionalizada. "Nessa proposta que tenta concentrar todos os recursos que são decorrentes da concessão, como saldo do backhaul etc., e gera uma possível redução tarifária que seria feita de forma regionalizada, aí a gente inverteria a lógica e acaba afetando o Aice.
Google testa uso de balões para levar Internet a áreas remotas





O ministro Paulo Bernardo participou nesta sexta-feira, 6, do lançamento de balões de Internet da empresa Google no Aeroporto Nossa Senhora de Fátima, na capital piauiense. Segundo o Google, estes balões serão os primeiros a percorrer uma longa distância em uma latitude próxima da linha do Equador. Testes semelhantes já foram realizados pela empresa norte-americana na Nova Zelândia, em 2013.

No Piauí, o Google já havia lançado, na semana passada, dois balões. Por cerca de uma hora, a turma do 9º ano da Escola Linoca Gayoso da comunidade de Água Fria, município de Campo Maior, tiveram pela primeira vez aula com acesso à Internet. A conexão 4G foi fornecida pela Vivo e pela Telebras e retransmitida por um balão do projeto Loon para uma antena especial instalada no telhado da escola.

Para Paulo Bernardo, a iniciativa vai ao encontro dos objetivos do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). "O Governo Federal considera prioridade o avanço do uso da Internet em todas as camadas da população e em todas as regiões do Brasil", disse.

"Sabemos que, para isso, todas as tecnologias disponíveis serão importantes: fibras óticas, satélites, equipamentos fixos ou móveis. Dado o tamanho do nosso território e as dificuldades geográficas, todas as inovações são bem-vindas. O projeto Loon pode apontar soluções criativas para regiões de mais difícil acesso na busca da universalização da oferta do acesso à Internet em banda larga", defendeu Bernardo.

O presidente do Google Brasil, Fabio Coelho, ressaltou a importância do projeto: "Estamos honrados por termos sido convidados pelo governo brasileiro para testar o Loon aqui. Para nós, isso mostra que o Brasil reconhece a importância da Internet para impulsionar o desenvolvimento econômico e a educação, e que vale fazer um esforço extra para colocar todos online, mesmo aqueles que vivem em regiões remotas, como a Amazônia ou as áreas rurais do Nordeste".

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Brasil supera Rússia e se torna quarto país com mais usuários de Internet


O Brasil está entre os cinco países com o maior número de usuários de Internet no mundo, segundo dados do estudo Internet Trends 2014, da consultoria KPCB. No ano passado, 100 milhões de brasileiros acessaram a Internet, ultrapassando a Rússia, o que fez com que se tornasse o quarto maior país em número de habitantes conectados. O número representa um aumento de 12% em relação ao alcançado em 2012, e o segundo maior crescimento entre os 15 principais mercados globais de Internet em 2013 — países com penetração maior que 45%.

De acordo com o relatório, a China lidera a lista com 618 milhões de usuários, aumento de 10% na comparação com o ano anterior, à frente dos EUA, onde 263 milhões de pessoas acessam a Internet. Na sequência aparece o Japão, em terceiro lugar, com 101 milhões, e, em quinto lugar, a Rússia, com 76 milhões de usuários. Embora na nona colocação, o Irã foi o país com maior crescimento no número de usuários de Internet em um ano (16%).

O estudo indica ainda que o número de usuários de Internet no mundo ultrapassou a marca de 2 bilhões em 2013, alcançando 2,6 bilhões de pessoas conectadas à web, um aumento de 9% em comparação ao ano anterior, quando totalizou 2,4 bilhões.

O Brasil também aparece bem colocado no ranking mundial de smartphones. Segundo o relatório da KPCB, o País é o terceiro em número de usuários de smartphones ao registrar 72 milhões de usuários no ano passado, expansão de 38% em relação a 2012, ficando atrás apenas da China, em primeiro lugar, com 422 milhões, e da Índia, na segunda colocação, com 117 milhões de usuários.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Amigos,

BOA TARDE!

O post de hoje é referente a um equipamento que está causando muitas dúvidas em alguns fóruns que participo.

Trata-se do roteador Air Live modelo N.Power

N.Power

Conforme citei em outro post, tomem muito cuidado com as informações que encontram em datasheets!!!

Muitas vezes os nossos olhos "crescem" devido a informações que parecem fantásticas, como é o caso desse carinha.

O spec dele mostra 2000 mW!! Muito bom, não é? Seria.....se a potência de saída não fosse tão forte ao ponto de emitir muito ruído também, atrapalhando assim a conexão com os dispositivos ao redor.

A pessoa que instala esse equipamento em casa e precisa reduzir a potência para um nível muito baixo, equiparando o equipamento a outras marcas mais em conta como Intelbras, GTS, entre outras.

Além disso, não espere que um equipamento desse porte faça uma conexão muito distante como é mostrada no vídeo de demonstração.

Para finalizar, não encontrei nenhum certificado de conformidade deste equipamento na ANATEL. Tomem cuidado com multas desnecessárias!!

Se precisarem de mais alguma informação, o debate está aberto!!!!

Um forte abraço a todos e ótima Páscoa,
José Mario

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Amigos,

BOA TARDE!

O forum da ABRANET está acontecendo hoje e amanhã. Para quem não se cadastrou ou não pode comparecer, foi disponibilizada a transmissão ao vivo.

http://www.abranet.emissora.tv

Está sendo muito bom para quem quer adquirir mais conhecimento. Recomendo a todos!

Um forte abraço,
José Mario

terça-feira, 1 de abril de 2014

Amigos,

BOA TARDE!


Desculpem-me pelo sumiço. Ando muito ocupado com vários projetos e acabo ficando sem tempo de publicar tudo o que eu queria.


Para retomar os posts, gostaria de dar uma notícia interessante que acredito ser um exemplo a ser seguido por nossa Agência Reguladora aqui no Brasil, a ANATEL.


FCC libera mais espectro para melhorar conexões Wi-Fi públicas nos EUA



A Federal Communications Comission (FCC), agência reguladora de telecomunicações norte-americana, aprovou nesta segunda-feira, 31, a liberação de 100 MHz de espectro na faixa de 5 GHz para melhorar o desempenho de redes Wi-Fi externas. A ideia é permitir conexões de até 1 Gbps com Wi-Fi, melhorando a capacidade dessas redes sem fio e reduzindo o congestionamento em hotspots públicos.
A agência dos Estados Unidos retirou também uma restrição que limitava a faixa de 5 GHz apenas para redes indoor, além de acrescentar mais frequência para o acesso. "Essas novas regras vão deixar 100 MHz de espectro mais acessíveis para uso em residências e espaços congestionados como centros, parques e aeroportos e aumentar o potencial para mais inovação de espectro não-licenciado", afirmou o relatório do FCC. A entidade também deverá melhorar a autorização de equipamentos compatíveis com a banda de 5 GHz. Atualmente, as redes Wi-Fi mais comuns são na faixa de 2,4 GHz, que possui um alcance maior, mas conta com menos capacidade do que a rede de 5 GHz.


Todos os comentários são muito bem vindos!

Um forte abraço a todos!
José Mario

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Brasil e Chile têm melhores conexões da América Latina, diz Netflix


A Netflix expandiu seu "Índice de velocidade de conexão Netflix" para incluir dados de desempenho de provedores de banda larga da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México. Atualizado mensalmente, o Índice Netflix de velocidade lista as velocidades de provedores nacionais e internacionais.

Os provedores de acesso à Internet do Brasil e do Chile proporcionam o melhor serviço de banda larga na América Latina, de acordo com as informações divulgadas pela Netflix.
Segundo a empresa, a qualidade da banda larga na América Latina vem melhorando desde que foi lançado o serviço na região, em setembro de 2011, exceto na Argentina, "onde é preciso reverter um quadro de queda".

A GVT do Brasil e a GTD do Chile são as primeiras colocadas em termos de velocidade na América Latina. Geralmente, aponta o estudo, empresas estatais privatizadas têm menor desempenho no índice de velocidade de seu país, devido ao seu maior alcance geográfico e também porque suas redes incluem vários tipos de tecnologia. Já provedores menores e unidades adquiridas por grupos internacionais durante a privatização das antigas estatais tendem a ter infraestrutura mais nova e atuar em áreas urbanas, dois fatores que ajudam no desempenho e na melhor pontuação no índice.

Para calcular o Índice, o serviço colhe dados de transmissão dos mais de 44 milhões de assinantes Netflix do mundo todo, que juntos assistem a mais de um bilhão de horas de séries de TV e filmes mensalmente.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Projeto Wi-Fi Livre inaugura acesso no Mercadão em São Paulo


Após a inauguração em janeiro das primeiras duas praças digitais do projeto Wi-Fi Livre da Prefeitura de São Paulo, mais um local na capital paulista passa a contar com a Internet gratuita. A partir desta quinta-feira, 6, o Mercado Municipal passa a oferecer o sinal Wi-Fi também.

Este será um desafio para a companhia vencedora de um dos lotes da licitação do projeto, já que o Mercadão recebe semanalmente cerca de 50 mil pessoas, segundo informações da própria prefeitura.

A empresa distribui a capacidade do local de acordo com a demanda – por exemplo, no Pátio do Colégio, o acesso garantido era de até 50 usuários simultâneos, com velocidade de 512 kbps para cada.

O projeto Wi-Fi Livre deverá contar com mais 117 pontos de acesso na cidade até junho. O valor total do contrato foi de R$ 30 milhões com três anos de vigência, podendo ser prorrogado por mais dois anos. As vencedoras foram a WCS (lotes 1 e 2, correspondentes à zona Leste e Centro, valor de R$ 4,1 milhões) e a ZIVA Tecnologia (lotes 3 e 4 – zonas Norte, Oeste e Sul, valor de R$ 5,1 milhões). Em janeiro, a WCS e a prefeitura inauguraram o programa com o início das operações no Pátio do Colégio, no centro da capital, e na Praça Dilva Gomes Martins, na Cohab 1, Zona Leste.

Entre outros pontos que a empresa deverá inaugurar em breve estão a Praça da Sé, o vão do Masp e a Av. Paulista.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Redes móveis terão 11 vezes mais tráfego em 2018 no mundo


O tráfego mundial crescerá 11 vezes nos próximos quatro anos, de acordo com o estudo Visual Networking Index (VNI) Global Mobile Data Traffic da Cisco divulgado nesta quarta, 5. O levantamento estima que isso significará uma taxa operacional de 190 exabytes (ou 190 bilhões de gigabytes consumidos) por mês até 2018, impulsionada pelo aumento do número de conexões de Internet móvel e pela melhoria da conectividade.

Apenas entre 2017 e 2018, o crescimento será de 5,1 exabytes/mês, o que significa mais de 400% o consumo de toda a Internet móvel em 2013, que registrou 1,5 exabytes/mês.

A região que mais crescerá é a do Oriente Médio e a África, que aumentará 14 vezes, com taxa de crescimento médio anual (CAGR) de 70%. A América Latina terá CAGR de 66%, ou um crescimento de 13 vezes. Entretanto, será o bloco geoeconômico que terá menor tráfego dentre todos. Dividido por região, o tráfego mensal ficará da seguinte forma em 2018:

Ásia-Pacífico: 6,72 exabytes/mês;
América do Norte: 2,95 exabytes/mês;
Europa Ocidental: 1,9 exabytes/mês;
Europa Central e Oriental: 1,64 exabytes/mês;
Oriente Médio e África: 1,49 exabytes/mês;
América Latina: 1,16 exabytes/mês.

Velocidade

Esse aumento exponencial do mercado global se deve a uma série de fatores, como aumento da base, do número de conexões e da qualidade das redes. O estudo VNI diz que haverá um crescimento de 800 milhões de usuários móveis daqui a quatro anos, o que totalizará 4,9 bilhões de pessoas utilizando a Internet em dispositivos móveis como smartphones e tablets. Haverá também três bilhões de conexões móveis a mais em 2018, ou 10 bilhões.  Esse montante será dividido em oito bilhões de dispositivos pessoais e dois bilhões de conexões máquina-a-máquina (M2M).

A companhia afirma ainda que as velocidades serão mais altas, com a média global quase dobrando ao sair de 1,4 Mbps em 2013 para 2,5 Mbps em 2018.

  Velocidade (kbps)
  2012
  2013
  2014
  2015
  2016
  2017
  CAGR
  Conexão Móvel
  1.387
  1.676
  1.908
  2.147
  2.396
  2.509
  13 %
  Smartphone
  3.983
  4.864
  5.504
  6.132
  6.756
  7.044
  12 %

 O aumento de velocidade se dará também pela migração para tecnologias mais eficientes, como o 3G e o 4G. Até 2018, as conexões LTE serão 15% do total, contra 2,9% em 2013. Mas em se tratando de tráfego, os dispositivos 4G crescerão 18 vezes no período (CAGR de 78%) e consumirão mais da metade (51%) do total de dados móveis, ou 8 exabytes mensais. Em 2013, a quarta geração consumia 448 petabytes/mês, ou 30% do total.

Por outro lado, haverá mais dados sendo escoados para a rede Wi-Fi e de small cells. Em 2018, 17,3 exabytes/mês serão levados às redes Wi-Fi e de small cells, enquanto 15,9 exabytes/mês ficarão nas redes móveis. Segundo a previsão do VNI, 52% do tráfego global móvel será descarregado nessas redes alternativas, contra 45% em 2013.

Consumo

Isso se refletirá ainda no consumo de conteúdo: no final do período da projeção, os vídeos over-the-top (OTT) serão 69% do tráfego global de dados móveis, contra 53% em 2013. Em contrapartida, outros recursos serão utilizados menos, como a navegação e outros apps de dados, que cairão de 28% para 17%; e o streaming de áudio, que sairá de 14% para 11%. O uso da nuvem nas redes móveis crescerá 12 vezes em 2018, crescimento de 64%.

Dispositivos

A Cisco categoriza como dispositivos "inteligentes" smartphones, laptops e tablets. Esses aparelhos representarão cerca de 94% do tráfego global de dados móveis em quatro anos. O restante será composto por M2M (5%), "aparelhos básicos" (1%) e outros portáteis (0,1%).

Mas a grande aposta da Cisco é na Internet das Coisas (IoE, na sigla em inglês). Segundo a empresa, a estimativa é que as conexões máquina-a-máquina cheguem a 10 bilhões até 2018, ou 1,4 vez maior que a população mundial. Isso representará 20% do total de dispositivos móveis conectados e irá gerar 6% do tráfego mundial em redes de celular. Em 2013, as proporções eram de 5% e 1%, respectivamente.

A empresa destaca ainda o crescimento de dispositivos de vestir (wearable devices), como relógios, óculos e sensores inteligentes que possuem conexão embutida ou precisem de um smartphone para funcionar. A estimativa da companhia é que havia 21,7 milhões desses acessórios em 2013, total que crescerá para 176,9 milhões de dispositivos em 2018.
Tráfego móvel crescerá 11 vezes no Brasil até 2018


Em cinco anos, o tráfego de dados móveis no Brasil crescerá 11 vezes, com uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) de 63%, segundo estudo Visual Networking Index (VNI) da Cisco divulgado nesta quarta-feira, 5. A empresa diz que a Internet em redes móveis será responsável por 13% do total de consumo de dados até 2018. Ou seja, haverá uma participação muito maior dos smartphones e da tecnologia 4G no mercado nacional, de acordo com a companhia.

O tráfego de dados móveis no País crescerá 440,3 petabytes por mês até 2018. Isso significa que esse tráfego alcançará uma taxa de operação anual de 5 exabytes até 2018, crescendo cinco vezes mais rápido do que os dados fixos no País durante o mesmo período. Dessa forma, o tráfego móvel representará 13% do total de dados, contra 2% em 2013. Para efeito de comparação, o tráfego móvel em 2018 será 461 vezes maior do que o registrado no Brasil em 2008.

Em 2013, o Brasil consumiu 38,8 petabytes por mês em redes móveis, crescendo quase o dobro (98%) em relação a 2012. O tráfego de dados móveis de consumidores no País cresceu 2,1 vezes, ou 108%, em 2013 em comparação com o ano anterior. A previsão é que aumente 12 vezes até 2018, CAGR de 63%, ou 386,6 petabytes mensais, em comparação com 33,5 petabytes/mês em 2013. Esse consumo de dados foi 86% do tráfego móvel total no mercado brasileiro em 2013, share que subirá para 88% no período estimado pela Cisco.

Dispositivos
Em geral, o tráfego de dados móveis em smartphones aumentará 12 vezes nos cinco anos da previsão da fornecedora, taxa de crescimento anual composto de 65%, atingindo 274,8 petabytes mensais até 2018, o que representa 62,4% da previsão para o tráfego de dados móveis no Brasil, segundo a empresa. Em 2013, a proporção era de 58%. A empresa estima que os smartphones sejam 49,7% do total de dispositivos em 2018.

O Visual Network Index diz que o tráfego de dados móveis em tablets crescerá 53 vezes em cinco anos, com CAGR de 121% ou 65,8 petabytes por mês até 2018. Esses dispositivos representarão 15% do total de tráfego móvel nesse ano, em comparação com 3,2% no final de 2013.

Em 2013 o consumo médio por smartphone foi de 312 MB por mês, contra 155 MB/mês em 2012. Já com tablets, o consumo foi de 1,01 GB/mês, em comparação com 474 MB/mês no ano anterior. O tráfego móvel médio em geral foi de 252 MB/mês por usuário no ano passado, consumo que terá CAGR de 60%, e deverá chegar a 2,5 GB/mês em 2018.

A Cisco aposta que o tráfego de conexões máquina-a-máquina (M2M) represente 5% do total do Brasil em 2018, em comparação com 1% no final de 2013. O tráfego M2M crescerá 42 vezes até 2018, CAGR de 111% e 21,9 petabytes mensais.

Comportamento

O tráfego de vídeo nas redes móveis crescerá 14 vezes entre 2013 e 2018, com uma taxa composta de crescimento anual de 70%. Isso representará 327,6 petabytes/mês até o final desse período. O vídeo over-the-top (OTT) será responsável por 74% do tráfego móvel no País, crescimento de 14 pontos percentuais em relação a 2013. O compartilhamento de arquivos cairá de 5% no ano passado para 2% do tráfego em 2018.

Nesse mesmo período, aplicativos em nuvem responderão por 91% do total (contra 81% em 2013). O tráfego móvel em nuvem crescerá 13 vezes, CAGR de 66% e 401 petabytes mensais. O streaming de áudio ficará na mesma proporção, com 7%.

A Cisco calcula que no Brasil havia 151.884.666 usuários móveis em 2013, crescimento de 3% com 2012. Cinco anos depois, a previsão é que a base cresça para 166.057.518 usuários em 2018, CAGR de 1,8%. Desse total, 117,6 milhões seriam usuários de Internet móvel. A companhia prevê que 29% do total de usuários móveis no Brasil vão gerar 2 GB/mês em 2018, contra 1% do total em 2013.
 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014


Amigos,

BOA TARDE! 


O post de hoje é para fazer um alerta a respeito de algumas coisas que vários fabricantes fazem e é necessário pensar duas vezes antes de decidir comprar algum equipamento.


A 1ª coisa que gostaria de dizer é que papel aceita tudo! Você encontra datasheets de vários fabricantes e equipamentos dizendo que possuem um alcance de 5km, 10km, 30km, 100km, etc.... Procurem saber a potência de transmissão do equipamento, qual o modelo da antena, quantos dBi elas possuem, frequência e preço...isso mesmo, preço! É impossível que um equipamento com tal cobertura seja muito barato! É aquele velho ditado - quando a esmola é muita, o santo desconfia.


Seguindo na linha de raciocínio acima, também já vi muitas vezes o datasheet dos equipamentos relacionando o número de usuários simultâneos. Gente, para se definir isso, são necessárias várias análises como níveis de interferência, tecnologia utilizada, frequência, velocidade do link que será utilizada, etc.. Não é possível garantir um número de usuários simultâneos sem um estudo preliminar e um teste em campo! Não dê um tiro no escuro. 



Outra coisa que já ouvi muito é a questão de colocarem em um ambiente fechado mais de 50 equipamentos para distribuir sinal para vários usuários. Por favor, pensem que são regulamentados pela ANATEL 11 canais para se trabalhar! Tentem imaginar a interferência que um equipamento causará no outro e com isso a baixa qualidade de acesso que existirá em tal ambiente!!









Essas são algumas dicas, mas existem muitas coisas a se verificar para não comprar gato por lebre. Costumo ver pessoas experientes não prestarem atenção nisso no desenvolvimento do projeto. Quando se coloca em ação esse projeto, já é tarde demais para consertar e acaba tendo um serviço aquém do que era necessário!

Se quiserem mais algumas dicas, contem comigo! Vamos debater juntos!!

Um forte abraço,
José Mario


Edital vai selecionar Startups para processo de aceleração

 



A Aceleradora de Campinas - primeira aceleradora municipal do país, fruto de uma parceria entre a Prefeitura da cidade e o Núcleo Softex Campinas – lançou o edital para a seleção das dez startups de base tecnológica que irão passar por processo de aceleração durante o ano de 2014. Para participar, os interessados devem baixar o edital e o formulário de inscrição no site do Núcleo Softex Campinas (www.cps.softex.br) e submeter seus projetos até o dia 17 de fevereiro. A lista das empresas vencedoras será anunciada em 10 de março.
 "Poderão participar do edital empresas e pessoas físicas com desenvolvimentos em qualquer setor de alta tecnologia. O importante é o potencial inovador do projeto e sua escalabilidade”, explica Mariana Savedra Pfitzner, diretora de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo de Campinas.

A empresa deverá estar estabelecida em Campinas, ou estabelecer sua sede no município antes do início da aceleração. Além disso, o prazo de entrada no mercado do projeto proposto deve ser compatível com o período de aceleração, previsto para durar seis meses após o processo de seleção.

Depois de escolhidas, as startups receberão suporte do Núcleo Softex Campinas - que será responsável pela operação da aceleradora - para que o negócio se consolide no mercado em que atua.

Na fase final da aceleração, as empresas serão preparadas para receber investimentos e apresentarão sua proposta de negócios a um grupo de investidores. Diferentemente do processo realizado pela maioria das aceleradoras privadas, o programa da Aceleradora de Campinas é oferecido sem ônus para as empresas participantes, e também não exige cessão de quotas ou capital da empresa.